Cada vez mais ouvimos falar nisto da diabetes, muitas vezes associado ao aumento do consumo de alimentos processados, fast food e/ou excesso de açucares e que muitas vezes se traduz num aumento de peso.

Simplificando, a diabetes consiste em níveis de açúcar elevados no sangue. Mas, a verdade é que precisamos de açúcares a passear pela nossa corrente sanguínea, uma vez que o nosso corpo os usa para produzir energia indispensável ao funcionamento dos nossos órgãos e tecidos.

Quando falamos em diabetes automaticamente aparece outra palavra associada: a insulina. E o que é isto de insulina? A insulina é uma hormona que transporta a glicémia do sangue para o interior das células e que, desta forma, regula os níveis de açúcar no sangue. Existem três tipos de Diabetes: Diabetes tipo I, Diabetes tipo II e Diabetes Gestacional.

A Diabetes tipo I desenvolve-se normalmente em crianças, jovens ou jovens adultos mas pode aparecer em adultos e mesmo em idosos. Nesta situação o corpo deixa completamente de produzir insulina em que o Pâncreas fica incapaz de a sintetizar. E isto acontece porque? O próprio sistema imunitário (de uma forma anormal) destrói as células que produzem esta hormona (insulina). As pessoas com diabetes tipo I normalmente sentem boca seca e sede constante, vontade de urinar, cansaço, visão turva, aumento de apetite e perda de peso.

No caso da Diabetes Tipo II, esta é a forma mais frequente desta patologia. Em termos práticos, 9 em cada 10 diabéticos são tipo II, e 1 em cada 10 portugueses tem este tipo de diabetes, que normalmente aparece em pessoas adultas com excesso de peso. Neste tipo de diabetes, o organismo produz menos insulina, e a que é produzida faz menos efeito, ao que chamamos “resistência à insulina”. Neste caso os sintomas mais comuns são o aumento de vontade de urinar, muita sede,cansaço e visão turva.

Por fim, temos a Diabetes Gestacional, que surge durante a gravidez e desaparece após o parto. Caso se mantenha após o parto trata-se de uma diabetes tipo II. Como as necessidades do feto são prioritárias, a mãe reparte o que ingere com o bebé e a glicose e aminoácidos vão para o feto. Desta forma as gravidas ficam em estado de hipoglicémia (baixos níveis de açúcar no sangue) em jejum e em estado hiperglicémico (aumento de açúcar no sangue) após as refeições.

As mamãs precisam de análises de rotina para haver o diagnóstico, uma vez que não há manifestação de sintomas neste tipo de diabetes. E como é que as nossas grávidas o podem controlar? Durante a gravidez a mãe deve comer várias vezes ao dia em quantidades moderadas, de forma a evitar a azia e enfartamento. Também deve moderar a ingestão de hidratos de carbono substituindo por versões mais saudáveis e integrais.

Agora que já percebemos melhor este tipo de patologia vamos optar por uma alimentação mais saudável?